terça-feira, 27 de setembro de 2011

Concurso de Fotografia da National Geographic 2011

A seleção pessoal de fotografias de Concurso de Fotografia National Geographic 2011 . Como todos os anos, organiza um concurso de fotografia da National Geographic e fotógrafos magnífica recompensa amadores e profissionais em torno de temas diferentes







Casa de 60 milhões de Dolares










Sofás Estranhos no Estranho Mundo do Patto






Caetano e Maria Gadú - Trem Das Onze (Ao Vivo)

"Ainda Bem" Marisa Monte - Clipe Oficial

sábado, 24 de setembro de 2011

Masp - Acervo do Museu de Arte de São Paulo


Com um total de 9 mil obras, o museu criado por Assis Chateaubriand, idealizado por Pietro Maria Bardi, com projeto arquitetônico de sua mulher Lina Bo Bardi, possui um acervo grande importância para a história da arte. O museo recebe mensalmente meia dúzia de pedidos de empréstimo das obras de Cézanne, Van Gogh, Renoir, Degas.


O Masp possui 73 peças em bronze de Edgar Degas, comprados por Pietro Maria Bardi por 45 mil dólares. Hoje, apenas a peça abaixo vale 400 mil dólares. Além do Masp, apenas o Metropolitan de Nova York e o Museu d’Orsay, em Paris, possuem a coleção das peças de Degas

A convite do “Musèe d’Orsay” o MASP integra desde 2008, o “Clube dos 19”, que congrega os 19 museus cujos acervos são considerados os mais representativos da arte européia do século XIX, como o Musèe d´Orsay, The Art Institute de Chicago, Metropolitan de Nova York, entre outros.



Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, o acervo do museu vem sendo enriquecido e ampliado através de doações de pessoas físicas e de parcerias com empresas e instituições.

1. Bailarina de Catorze Anos, de Degas


Ela tem os olhos entreabertos, os braços alongados atrás das costas e os pés na quarta posição. É como se a bailarina de Degas se preparasse para entrar na dança, agora que volta ao Masp depois de passar dois anos e meio numa turnê mundial.


Obra de 1880 do artista francês Edgar Degas, a "Bailarina de 14 Anos" tem algumas irmãs gêmeas pelo mundo, mas está sozinha no país.
Passou por museus de Hamburgo, Madri e fez algumas paradas nos Estados Unidos antes do retorno agora como peça central da primeira mostra do ano no museu da avenida Paulista.
Nela, a rugosidade do bronze do corpo e do corpete contrasta com a leveza do tecido da saia e do laço que amarra seus cabelos. Degas retoma aqui pouco da estética impressionista que cunhou em seus numerosos quadros de bailarinas, deixando aflorar um realismo um tanto anacrônico no retrato da pequena dançarina.
Não há desvios no traço, o rosto é preciso, as mãos e as pernas firmes no bronze, como se fossem carne congelada, longe das pinceladas difusas das telas do artista.
Isso talvez pela obsessão que nutria pela figura dessa garotinha. Marie van Goethem, que chegou a dançar na Ópera de Paris, serviu de modelo para a escultura, mas historiadores encontraram no ateliê do artista inúmeros esboços em giz e carvão da mesma menina em poses diferentes, uma delas até nua

2. Rosa e Azul, de Renoir


Um dos 13 trabalhos do mestre francês no acervo do Masp, o retrato das crianças Cahen d’Anvers, feito em 1881, é exemplar do impressionismo de Renoir
 O quadro "As Meninas Cahen d'Anvers" (conhecido como "Rosa e Azul"), pintado por Renoir em 1881 foi encomendado pelo banqueiro Louis Raphael Cahen d'Anvers, pai das meninas que aparecem no quadro - Alice e Elisabeth Cahen d'Anvers. A família do banqueiro não gostou do resultado e o quadro ficou esquecido, escondido em um lugar qualquer obscuro da casa e só muitos anos depois foi redescoberto. A obra pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP) desde que foi adquirida por Assis Chateaubriand

3. Anunciação, de El Greco


Pintada em Toledo no início do século 16, a tela mostra o encontro das culturas grega, italiana e espanhola. Também exibe o estilo já maduro do artista, livre da influência de Tintoretto
Anunciação é uma pintura a óleo sobre tela tradicionalmente atribuída a El Greco e usualmente datada por volta de 1600. A obra integra um conjunto composto por ao menos sete versões quase idênticas, de graus variados de qualidade, todas tradicionalmente creditadas a El Greco e datadas entre 1595 e 1605. O tema da anunciação do anjo à Virgem Maria foi frequentemente tratado por El Greco e o conjunto de versões a qual pertence a obra em pauta parece derivar da composição homônima elaborada pelo artista para o tríptico de Módena, obra de juventude executada entre o fim do período cretense o início do período veneziano.

4. Auto-Retrato com a Barba Nascente, de Rembrandt (?)


A polêmica sobre a autoria desse quadro de 1634/35 permanece. Nos anos 80, a Comissão Rembrandt a analisou e concluiu que ela deve ter sido feita pelos assistentes do artista

  

Pintada em Berlim depois de 1912, a tela foi uma das obras apresentadas por Anita Malfatti em uma exposição polêmica em dezembro de 1917. Duramente criticada por Monteiro Lobato, que a chamou de paranóica, a artista acabou abrindo caminho para as discussões sobre os rumos das artes e o modernismo no Brasil.

Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica (pintora e desenhista) brasileira. Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964

Anita Malfatti era filha de Bety Malfatti (norte-americana de origem alemã) e pai italiano. Estudou pintura em escolas de arte na Alemanha e nos Estados Unidos (estudou na Independent School of Art em Nova Iorque). Em sua passagem pela Alemanha, em 1910, entrou em contato com o expressionismo, que a influenciou muito. Já nos Estados Unidos teve contato com o movimento modernista.

6. Retirantes, de Portinari


O Masp possui uma rica coleção de obras do autor. Essa pintura, de 1944, representa um dos melhores momentos do pintor que, desde seu período acadêmico até as últimas fases em que retratava temas do cotidiano, sempre buscou a defesa dos pobres e a denúncia das injustiças sociais
Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras (de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão como O Lavrador de Café à gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

7. Léopold Zborowski, de Modigliani


Nessa tela de 1919, Modigliani retratou o poeta e marchand polonês pela sexta vez. Em seu curto período de atividade, deu a suas telas, principalmente retratos e nus, características tão particulares que fazem com que elas sejam facilmente identificadas como de sua autoria. Também por isso, é considerado um dos mais originais mestres da pintura

8. Cinco Moças de Guaratinguetá, Di Cavalcanti


 Fundador e protagonista da Semana de Arte Moderna de 22, Di Cavalcanti dedicou-se a retratar cenas populares. Esta é uma das obras mais originais do artista, entre sua vasta produção de pinturas, desenhos e caricaturas, que o representaram em inúmeras exposições no exterior.
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti nasceu em 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor.
Quando seu pai morreu em 1914, Di Cavalcanti obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a revista Fon-Fon. Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem, vamos encontrá-lo estudando Direito. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti frequenta o atelier do impressionista George Fischer Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.
Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa.

9. A Ressurreição de Cristo, de Rafael


O painel do mestre italiano foi encontrado no mercado de arte de Nova York sem qualquer referência bibliográfica. Adquirido pelo Masp, sua autenticidade foi baseada em um estudo de 1884. Mesmo assim, quando apresentada na Tate Galery de Londres, em 1954, foi preciso uma ressalva de que a atribuição a Rafael era de responsabilidade do museu brasileiro. Hoje o painel é reconhecido como original e é uma das obras mais valiosas do museu

10. O Escolar, de Van Gogh


Pintada em 1888, a obra do período final da vida de Van Gogh mostra toda a expressividade do artista: o contraste das cores e das linhas nítidas, a matéria densa. Adquirida por 40 mil dólares, a tela está avaliada em mais de 30 milhões de dólares

11. Himeneu Travestido Assistindo a uma Dança em Honra a Príapo de Nicolas Poussin


Retrata uma homenagem a Príapo, deus da fertilidade na mitologia grega. Restaurada pela brasileira Regina da Costa Pinto Moreira, uma das maiores restauradoras do museu do Louvre em Paris.
Nicolas Poussin é contemporâneo da fase de transição entre o Clássico e o Barroco. Negava as figuras humanas idealizadas de Michelangelo e principalmente de Rafael.
Sua pintura era uma síntese entre a dramaticidade das paixões humanas e a harmonia da composição. Uma mistura entre as emoções barrocas carregadas de expressividade e a harmonia das formas clássicas.
A maior preocupação de Poussin era a interpretação do tema. Um dos seus maiores aficionados era Paul Cézanne.

12. Retrato de Suzanne Bloch  de Pablo Picasso


O "Retrato de Suzanne Bloch", quadro de 65x54cm, é a última obra do catalão Pablo Ruiz Picasso (1881-1973) em sua fase azul, considerada um momento de transição em sua carreira, fase essa que antecede o cubismo.
Entre 1901 e 1904, ele viveu entre Barcelona e Paris, e foi na capital francesa que ele elaborou o retrato de Suzanne Bloch, importante cantora wagneriana e irmã do violinista Henri Bloch. O retrato foi feito no ateliê do artista, na rua Ravignan, número 13, em Paris.
O "Retrato de Suzanne Bloch" representa uma fase de inquietação artística de Picasso. Utilizando apenas tons de azul escuro, Picasso tentava tirar a profundidade das imagens. A "fase azul" está, ao lado do cubismo e da "fase rosa", dentro dos períodos mais importantes da carreira de Picasso.

13. A Canoa sobre Epté - Claude Monet


De todos os pintores pertencentes ao movimento impressionista, Claude Monet é sem dúvida o mais importante. Não só por ter sido um dos fundadores do movimento mas também pela fidelidade aos princípios impressionistas até o dia de sua morte, mesmo tendendo seus últimos trabalhos a uma abstração das formas.
A pintura impressionista de Monet é clara e vigorosa. Seus toques de pincel são rápidos, nervosos e precisos, captando as cenas com uma exatidão fabulosa, capaz de até ser possível de se estabelecer o horário em que a pintura foi feita. Algumas telas de séries realizadas pelo artista vinham inclusive com o momento do dia em que foram pintadas agregado ao nome.

14. A Bailarina Loïe Fuller Vista dos Bastidores (A Roda) - Toulouse-Lautrec 


Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa (Albi, 24 de Novembro de 1864 — Saint-André-du-Bois, 9 de Setembro de 1901) foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.
15. Paul Alexis Lê um Manuscrito a Zola - Paul Cézanne



Paul Cézanne (Aix-en-Provence, 19 de janeiro de 1839 — 22 de outubro de 1906) foi um pintor pós-impressionista francês, cujo trabalho forneceu as bases da transição das concepções do fazer artístico do século XIX para a arte radicalmente inovadora do século XX. Cézanne pode ser considerado como a ponte entre o impressionismo do final do século XIX e o cubismo do início do século XX. A frase atribuída a Matisse e a Picasso, de que Cézanne "é o pai de todos nós", deve ser levada em conta.
Após uma fase inicial dedicada aos temas dramáticos e grandiloquentes próprios da escola romântica, Paul Cézanne criou um estilo próprio, influenciado por Delacroix. Introduziu nas suas obras distorções formais e alterações de perspectiva em benefício da composição ou para ressaltar o volume e peso dos objetos. Concebeu a cor de um modo sem precedentes, definindo diferentes volumes que foram essenciais para suas composições únicas.


16. São Sebastião na Coluna - Pietro Perugino


Pietro di Cristoforo Vanucci, ou Pietro Perugino, ou simplesmente Perugino (1450-1523) foi um pintor italiano, nascido na Città della Pieve (Perugia), daí seu apelido. Formou-se através do conhecimento das mais importantes obras de Piero della Francesca, disseminadas pela Úmbria, Marche e Toscana. Foi um dos mais importantes artistas da Alta Renascença.
Nasceu Pietro Vannucci, na Úmbria. Foi aprendiz de Benedetto Bonfigli, Fiorenzo di Lorenzo ou mesmo Niccolò da Foligno. Pietro pintou em Arezzo e depois foi para Florença. Trabalhou no ateliê de Andrea del Verrocchio, junto com Leonardo da Vinci. Aprendeu a perspectiva com Piero della Francesca. Perugino foi um dos primeiros artistas a trabalhar com o óleo.

17. Virgem com o Menino e São João Batista Criança - Sandro Botticelli


Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, dito Sandro Botticelli (Florença, 1º de março de 1445 – 17 de maio de 1510), foi um célebre pintor italiano da Escola Florentina do Renascimento. Igualmente receptivo às aquisições do introduzidas por Masaccio na pintura do Quatrocento e às tendências do Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. Suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola.

Fonte : Wikipedia

5. A Estudante Russa, de Anita Malfatti

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Animais em fotos !