A Segunda emissão postal brasileira foi providenciada com selos muito menores e impressos em um papel muito mais fino, de forma a dificultar dos mesmos após a sua aplicação em uma sobrecarta. Nasciam, desta forma, os selos chamados "Inclinados". O papel, importado da Grã-Bretanha, chegou em 1844. Neste meio tempo, a Oficina das Apólices empregou o papel remanescente dos "Olhos-de-Boi". Atualmente, os selos "Inclinados" impressos no papel dos "Olhos-de-Boi" são grandes raridades.
Por muito tempo não se sabia quantos selos "Inclinados" ocorriam por folha, até que apareceu uma peça quase completa do 30 réis com 140 selos. Desta pode-se deduzir que a folha completa era composta de 153 selos. Ficava no ar, entretanto, uma pergunta: - Qual a razão da folha Ter um número tão estranho.
Isto ocorreu pois a Oficina das Apólices só podia imprimir folhas no tamanho das folhas impressas nos "Olhos-de-Boi". Desta forma, os técnicos da época idealizaram um selo menor e depois foram examinar quantos destes cabiam por folha.
Os valores mais altos da série de selos "Inclinados" (180, 300 e 600 réis) são os selos isolados brasileiros mais raros que existem. Os múltiplos e as sobrecartas destes selos também são peças raríssimas.
Nos selos de 30, 60 e 90 réis ocorrem vários tipos diferentes.
Os Primeiros Selos Brasileiros
Historiadores afirmam que a rapidez com que esta invenção chegou ao Brasil se deve ao carácter inovador de Dom Pedro II, que acreditou que os selos seriam bem recebidos pela população (tanto que mandou imprimir 8 milhões de exemplares em uma época em que o Brasil tinha 5 milhões de habitantes).
O valor dos selos foi definido em 1842 - decretos números 254 e 255, de 29 de novembro de 1842 - que regulamentavam o porte das cartas e demais papéis e criavam o selo postal brasileiro, nos valores de 30, 60 e 90 réis, e os números ilustrariam os selos. Ao contrário da Inglaterra, que optou por ilustrar o selo com uma figura histórica, o sistema postal brasileiro decidiu não colocar o rosto do imperador ou o nome do país porque estas indicações só deveriam aparecer em "objetos perduráveis e dignos de veneração". As cifras foram escolhidas como primeira forma de ilustração porque sua confecção era difícil de ser imitada. O olho-de-boi teve o número feito à mão e o fundo feito por máquina.
Os selos de 30 e 60 réis seriam usados por cartas de circulação nacional e o selo de 90 réis para cartas destinadas a países no exterior. Assim, como na Inglaterra, os primeiros selos brasileiros não eram picoteados. O funcionário dos Correios cortava o selo com tesoura para vender ao cliente.
Os valores mais altos da série de selos "Inclinados" (180, 300 e 600 réis) são os selos isolados brasileiros mais raros que existem. Os múltiplos e as sobrecartas destes selos também são peças raríssimas.
Nos selos de 30, 60 e 90 réis ocorrem vários tipos diferentes.
Os Primeiros Selos Brasileiros
O "Olho-de-boi" - o primeiro selo brasileiro - foi a segunda emissão postal publicada no mundo. Ele recebeu este curioso nome porque sua ilustração era semelhante ao órgão visual de um boi. Foi emitido em 1° de agosto de 1843, mas a lei para implantação foi assinada menos de uma ano após o lançamento do Penny Black, em 1841. A emissão do "Olho-de-boi" demorou dois anos para ser concretizada porque a Casa da Moeda não dispunha de máquinas para imprimir os selos.
Historiadores afirmam que a rapidez com que esta invenção chegou ao Brasil se deve ao carácter inovador de Dom Pedro II, que acreditou que os selos seriam bem recebidos pela população (tanto que mandou imprimir 8 milhões de exemplares em uma época em que o Brasil tinha 5 milhões de habitantes).
O valor dos selos foi definido em 1842 - decretos números 254 e 255, de 29 de novembro de 1842 - que regulamentavam o porte das cartas e demais papéis e criavam o selo postal brasileiro, nos valores de 30, 60 e 90 réis, e os números ilustrariam os selos. Ao contrário da Inglaterra, que optou por ilustrar o selo com uma figura histórica, o sistema postal brasileiro decidiu não colocar o rosto do imperador ou o nome do país porque estas indicações só deveriam aparecer em "objetos perduráveis e dignos de veneração". As cifras foram escolhidas como primeira forma de ilustração porque sua confecção era difícil de ser imitada. O olho-de-boi teve o número feito à mão e o fundo feito por máquina.
Os selos de 30 e 60 réis seriam usados por cartas de circulação nacional e o selo de 90 réis para cartas destinadas a países no exterior. Assim, como na Inglaterra, os primeiros selos brasileiros não eram picoteados. O funcionário dos Correios cortava o selo com tesoura para vender ao cliente.
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