Doutores Palhaços

• A pesquisadora Annette Goodheart utiliza o riso para aliviar a dor dos pacientes que se submeteram a cirurgias, sugerindo que ao focalizarmos o riso na área que dói conseguimos obter um significativo alívio da dor. Num de seus estudos, Annette Goodheart obteve para seus pacientes um alivio da dor também nas articulações artríticas.

• A pesquisadora norte-americana Suzanne Herchenhorn desenvolveu estudo da relação entre o riso e a artrite reumatóide, descobrindo que o riso reduzia a intensidade da dor, mas tinha um efeito ainda maior no modo como a dor incomodava o paciente, ou seja, no mínimo, continuamos sentindo a mesma dor, porém mudamos o foco para o riso e acabamos nos incomodando menos ou, até mesmo, nos esquecendo dela.


• Segundo o escritor inglês R.Holden, uma pesquisa chamada “Os efeitos do riso e do relaxamento na resistência à dor e o desconforto” foi publicada em 1987 no Journal of Behavioral Medicine (Jornal de Medicina Comportamental),descrevendo duas experiências feitas para testar a teoria de que o riso pode diminuir a dor. Conclusão: “a resistência ao desconforto foi maior nos voluntários induzidos ao riso. Rir, ao contrario de uma simples distração, reduz a sensibilidade à dor, o que sugere que a técnica pode ser utilizada como recurso clínico.


• Herbert Spencer, filósofo inglês do século XIX, foi um dos primeiros cientistas sérios a mencionar os efeitos massageadores do riso, em trabalho realizado em 1860, chamado The Physiology of Laughter (A Fisiologia do Riso). Ele se convenceu de que o riso é um mecanismo essencial para se restabelecer o conforto físico e o equilíbrio biológico e interior.


• O psicólogo E.L.Lioyd mostra a relação entre o riso e a respiração em seu artigo “O Mecanismo Respiratório do Riso”, publicado em 1938 no Journal of General Psychology (Revista de Psicologia Geral). Essa ação de “respirar com alegria”, que é a combinação de inalação profunda e exalação total, leva a uma excelente ventilação, ao relaxamento e ao descanso.